5 de dez. de 2013

Antiguidade

Diante de tantas utilidades no mundo contemporâneo, é difícil imaginar que o esmalte já era peça cotidiana para a realeza do Antigo Egito e que, desde essa época, os chineses, italianos e japoneses possuíam o costume de colorir as unhas. Por volta do ano 3500 até 3.100 A.C., as egípcias já pintavam as unhas, inicialmente, com a cor preta, à base de henna. Com o tempo e a variação da coloração, o esmalte passa a ser indicador da classe social, sendo que as classes mais baixas pintavam as unhas com tonalidades claras, e os tons intensos e vibrantes, como as variantes do vermelho, eram relegados à família real e à nobreza.


Na China, o esmalte também possuía o poder de distinção social, de acordo com a coloração e o comprimento das unhas. Unhas compridas eram sinal de nobreza, tons de vermelho e metálico eram para as classes mais elevadas na hierarquia social, os guerreiros tingiam as unhas de preto antes das batalhas, sugerindo coragem. Essas diferenciações eram tão valorizadas que existiam severas punições para quem as desrespeitasse. Já os romanos foram além do tingimento e começaram a apreciar e difundir os cuidados com as mãos e unhas. Para o polimento das últimas, utilizavam materiais abrasivos.

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