Diante de tantas utilidades
no mundo contemporâneo, é difícil imaginar que o esmalte já era peça cotidiana
para a realeza do Antigo Egito e que, desde essa época, os chineses, italianos
e japoneses possuíam o costume de colorir as unhas. Por volta do ano 3500 até
3.100 A.C., as egípcias já pintavam as unhas, inicialmente, com a cor preta, à
base de henna. Com o tempo e a variação da coloração, o esmalte passa a ser indicador
da classe social, sendo que as classes mais baixas pintavam as unhas com
tonalidades claras, e os tons intensos e vibrantes, como as variantes do
vermelho, eram relegados à família real e à nobreza.
Na China, o esmalte também
possuía o poder de distinção social, de acordo com a coloração e o comprimento
das unhas. Unhas compridas eram sinal de nobreza, tons de vermelho e metálico
eram para as classes mais elevadas na hierarquia social, os guerreiros tingiam
as unhas de preto antes das batalhas, sugerindo coragem. Essas diferenciações
eram tão valorizadas que existiam severas punições para quem as desrespeitasse.
Já os romanos foram além do tingimento e começaram a apreciar e difundir os
cuidados com as mãos e unhas. Para o polimento das últimas, utilizavam
materiais abrasivos.
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