O mercado mundial de cosméticos vem
crescendo consideravelmente, sobretudo nas duas últimas décadas. Ele engloba
inúmeros produtos, desde o ramo da higiene pessoal, passando pela perfumaria,
até os produtos de beleza, como os esmaltes. No Brasil, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC),
a taxa média de crescimento anual desse mercado gira entre 10,% e 20% há mais
de dez anos, o que representa um aumento de R$ 22,4 bilhões no faturamento de 1996
a 2010.
Desde 2006 o Brasil se encontra em 3º
lugar no ranking dos maiores mercados de cosméticos do mundo, perdendo apenas
para o Japão e os Estados Unidos, que lideram a lista. Entretanto, apesar de o Instituto
de Pesquisas Euromonitor International - responsável pelo levantamento do
consumo de cosméticos no mundo - não ter divulgado o ranking dos maiores consumidores
de 2011, e considerando que, enquanto o crescimento desse consumo no Brasil foi
de 26% em dólares, no mercado global foi de apenas 1,2%, há uma grande expectativa de os brasileiros ocuparem a posição de
vice-líder de um mercado que movimenta, em nível mundial, mais de €110 bilhões de
euros por ano. Isso devido, principalmente, à recente crise econômica
enfrentada pelo Japão, quando sua população se colocou em uma posição de
consumidor conservador.
O atual mercado dos cosméticos, em geral,
apesar, ou por ser o que mais cresce, após o de informática, é bastante
dinâmico e competitivo, fazendo-se necessário um denso conhecimento para investir
e lucrar nesse ramo. No caso do Brasil, Demetre
Giokáris, diretor da empresa Aspa
Cosméticos, recomenda como ponto decisivo para ter sucesso na área, investir em
tecnologia. De acordo com Alessandra Cabral, chefe de divisão de
desenvolvimento empresarial da Firjan, “Todo mundo olha para esse mercado no
Brasil” e “Muitas empresas internacionais vêm com uma fome enorme para esse
mercado”.
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